sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Até que enfim!

Agora, vai, processa a Globo, vai!


Mais Amor à Vida:
Feliz Dia dos Irmãos!
César Khoury apoia Marco Feliciano
O corpo fala
Feliz Dia das Crianças!
Cena escatológica da semana
Amor à Crase
Paloma esconde gravidez dos pais
Outros posts felicianos:
Projeto de Lei para Cura da Homofobia
Motivos para ser contra o casamento homofóbico
Novas comissões do Congresso Nacional

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Rolezim, de Chico Buarque*

Chico Buarque dando um rolezinho no Leblon,
depois de ser "flagrado" comprando pão

Eu acordei e tava desocupado
Um tédio que não tem fim
No Facebook, eu fui convidado
Prum tal de rolezim
Já na chegada o segurança espancou
Chegou a PM e fim

A televisão diz que eu fugi da escola
Mas tenho até boletim
Não sou funkeiro, e nunca nem cheirei cola
Mas quero tênis, sim
No Facebook, o evento lotou
Foi mais um rolezim

Olha que eu tenho apanhado à beça
Borracha não é festim
Com as meninas faço um puta sucesso
Até lá no Itaim
Uso o tênis que minha mãe comprou
Foi parcelado, sim

Eu só queria usar roupa moderna
Ter parque ou um jardim
Me divertir um pouquinho com a galera
Passear no shopping, enfim
Lá no meu bairro não tem o que fazer
Aí fui pro rolezim

Um belo dia, uma outra galera
Invadiu o meu rolezim
Agora tô achando que isso virou baderna
Eu vou embora, sim
Até a minha paciência esgotou
Cansei do rolezim

Nem todo pobre é "funkeiro safado"
Tem gente honesta, sim
Quem decretou que eu estava predestinado
A ser um vaso ruim?
Eu vou embora, o Black Bloc chegou
Cabô o rolezim

*Não, não foi o Chico Buarque que escreveu essa letra. Música para ser cantada no ritmo de "Até o Fim", do referido ilustre compositor.

Outros posts musicais:
"Beijinho no Ombro" para jornalistas
Ai se eu escrevo: Michel Teló para Jornalistas
"Então, é Natal" para jornalistas
Nova banda: 10.000 Maniocs
Feliz Dia do Beijo!
Força, Netinho!
Filho de Sandy se chamará Sandy Júnior
Feliz Dia do Rock(y)!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pay Per Not View: Dicas para não saber do BBB

O ano nem bem começa e, quando você acha que é possível ter um pouco de fé na humanidade, entra o Pedro Bial na sua sala e anuncia a aterrissagem da "nave Big Brother" ali mesmo, sem pedir autorização de pouso antes. Só que, nesse caso, o ET é você, que não quer saber de BBB e odeia quando gritam "uhuuuu", mas a informação (?) vem de todos os lados. Quando você menos espera, já sabe quem é a piranha da casa, quem é o cara sensível, quem é o machão, quem você gostaria que recebesse um meteoro na cabeça primeiro, e, em pouco tempo, já está assistindo e até torcendo para alguém. Como as empresas de TV a cabo ainda não criaram um pacote que bloqueie qualquer tipo de informação (?) a respeito do programa, aqui vão algumas dicas que podem te ajudar a sobreviver inteligente aos próximos três meses:

1. Fuja para o Himalaia. Antes, certifique-se de que a CVC ainda não tem pacotes para lá, pois os brasileiros são os novos japoneses e estão em qualquer lugar do mundo. E comentam sobre o BBB onde estiverem.
2. Tire um período sabático de três meses.
3. Peça demissão. (Sugestão válida apenas caso a anterior não dê certo.) Durante três meses, o BBB será o assunto mais recorrente em qualquer ambiente de trabalho.
4. Leia um livro.
5. Não corte o cabelo por três meses. É impossível ir ao cabeleireiro, ou mesmo ao barbeiro, sem ouvir nada a respeito do programa. Não se preocupe. Você não está proibido(a) de comprar ou "ler" a(s) Playboy(s) com as ex-BBBs que vão sair depois e durante a edição do programa.
6. Leia o Blog do Jorge.
7. Tente cancelar o cartão de crédito, a TV a cabo, o plano da operadora de telefonia celular, transferir uma linha de telefone e contestar o valor da conta de luz. Você, provavelmente, não vai conseguir resolver nenhuma dessas coisas, mas passará três meses bastante ocupado(a), ligando para serviços de telemarketing, ouvidorias e Procon, anotando números infinitos de protocolo, escrevendo cartas para jornais, difamando as empresas nas redes sociais, fazendo ligações que caem subitamente e jogando o aparelho de telefone da janela.
8. Cancele o acesso à internet na sua casa. (Nesse caso, peça para alguém imprimir o Blog do Jorge e levar para você.)
9. Use tampões de ouvido. Descarte a violência como forma de interromper o assunto "BBB". É bem possível que tenha TV na cadeia e você seja forçado(a) a assistir o Big Brother num regime semelhante à tortura. (As tentativas de fuga devem aumentar nessas épocas, especialmente em presídios com TV.)
10. Crie um blog que tenha entre as suas propostas a de ignorar o BBB e seus participantes.
11. Leia um livro.
12. Decida se casar daqui a três meses, com festa, claro. Você não terá tempo para pensar em mais nada.
13. Tenha filhos.
14. Desligue a TV. Se possível, venda o aparelho. Assistir outros canais mesmo em outros horários não vai resolver, pois todos tentarão pegar carona no inevitável sucesso do Big Brother para falar sobre (adivinhe) Big Brother, e ficar repetindo imagens da casa, especialmente nos programas matinais.
15. Leia outro livro.
16. Tente criar um refrigerante que possa bater a Coca-Cola.
17. Faça filhos.
18. Como, a essa altura, os livros da sua casa já acabaram, compre outro. Evite as livrarias virtuais, pois é impossível navegar na internet sem ser bombardeado por notícias do BBB. Além disso, você já está sem internet (e sem emprego, mas ainda tem o dinheiro das férias que não tirou).
19. Use a escada. Durante os três primeiros meses do ano, o BBB serve de alternativa ao usual papo no elevador sobre o clima e o trânsito.
20. Compre a Piauí.
21. Como, agora, você já está sem dinheiro, vá a pé onde quer que for, pois o BBB é o assunto que predomina em qualquer transporte com mais de uma pessoa (aí, incluídos os táxis).
22. Leia a Piauí.
23. Evite a academia. BBB é o assunto preferido de qualquer lugar onde as pessoas estejam mais preocupadas com a própria imagem do que com o cérebro. E ainda tem o risco de alguém da sua academia estar participando do BBB e te matar de vergonha.
24. Quando acabar de ler a Piauí deste mês, leia a do mês anterior, e assim sucessivamente.
25. Se já for surdo(a), aproveite. Muita gente terá inveja de você durante pelo menos três meses do ano, mesmo que as músicas do Michel Teló e da Anitta saiam de moda.

Mais sobre as alegrias da televisão:
Diálogos que adoraríamos ver na TV
Como comentar competições esportivas
Homem ameaça se matar porque não aguenta mais ouvir música do Criança Esperança
Avenida Brasil não terá fim, atendendo Procon. Emigração explode com receio de fim da novela

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Moradores dos Jardins são expulsos da 25 de Março por causa de 'Rolexzinho'

Ricos fazem fila para comprar iguaria inovadora à base de pão com salsicha no meio,
que vem sendo chamada de "cachorro-quente gourmet" pelos críticos gastronômicos
Seria apenas mais um sábado tumultuado no Centro de São Paulo, não fosse a chegada repentina de moradores dos Jardins, Morumbi, Vila Nova Conceição, Higienópolis e Pacaembu, todos com pulseirinhas VIP, em carros luxuosos importados, alguns na cor branca, tocando músicas do David Guetta e outros ritmos das baladas de Maresias.

O objetivo, segundo os organizadores, seria comprar imitações de roupas de grife na José Paulino, tênis da marca Mike na 25 de Março e eletrônicos piratas na Santa Ifigênia. "Já não temos mais a Daslu, cansamos do Iguatemi, da Oscar Freire, do JK e do Cidade Jardim. Queremos ver onde o povo brasileiro vive, conhecer a sensação de fazer uma compra parcelada, comer pastel de feira, tomar caldo de cana no copo de papel, ser parte dessa gente diferenciada!", disse um dos líderes, enquanto comia uma pizza de picanha.

A confusão começou porque um playboy perguntou onde poderia comprar um "Rolexzinho", o que denunciou a identidade do grupo, especializado em consumo de produtos caros e originais. O jovem foi encaminhado para um camarote VIP de uma boate na Vila Olímpia, onde poderia agregar mais valor e status.

O evento foi marcado pelo Linkedin e por meio de uma rede social que só aceita gente bonita e rica, à qual, portanto, nossos repóreres não tiveram acesso. Há rumores de que, na semana que vem, eles pretendem invadir o Brás, possivelmente ainda durante a Feirinha da Madrugada, para comprar perfumes "inspirados" em marcas internacionais, e seguem à noite, levados por seus motoristas, para algum baile funk na rua de alguma periferia só para "causar", dançar e tomar umas "champa" com pisca-pisca.

Caso não tenha entendido, clique aqui.

Outras notícias:
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Eduardo Paes entra no Cade contra Uruguai
Cristo some e Eduardo Paes considera inacreditável
Êishtra! Ésstra! Mesmo supermercado tem nome diferente no Rio e em SP!
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Eduardo Paes desativa Lixão de Gramacho por maus-tratos a Rita e faz novela mudar de fase
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Eike entra com pedido de bolsa-família

Outros posts sociológicos:
Irrite um rico
Classe média sofre quando...
Manifesto sobre a Pobreza
Ensaio sobre a Obesidade
Viver a especulação imobiliária é...
Glossário do Caos Aéreo (ou "Desde que Muprhy virou controlador de voo")
Glossário da Bolha Imobiliária Brasileira
Coisas das quais ainda vamos rir. Muito
Diálogos que adoraríamos ver na TV

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Tá tão quente que...

Não fui eu que fiz nenhum deles, mas (e talvez por isso mesmo) são ótimos...

Imagem: Chinaman


Fonte: desconhecida

Fonte: desconhecida

Fonte: desconhecida

Fonte: desconhecida

Fonte: desconhecida

Fonte: desconhecida

Fonte: desconhecida

Fonte: desconhecida

Fonte: desconhecida

Fonte: desconhecida


Fonte: desconhecida

Outras sextas-feiras e fins de semana:
Depois de sexta-feira 13, vem...
Procure Beber
Orientação sexual: faça
Semana de 3 dias: eu apoio!
Graças a Deus...
Keep Calm and Balança a Roseira!
Yes, Weekéndis!
Keep Calm and Pega o Cavaquinho

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Facebook já é pago!

AVISO: Lamentavelmente, este é um post sério (o primeiro e espero que seja também o último), não é paródia de nada que esteja circulando na internet.

Tela de login do Facebook e janelas para pagar e promover sua publicação

Pelo menos uma vez por ano, circulam aqueles rumores dizendo que o Facebook passará a ser pago, o que é invariavelmente negado pela empresa. Não sei o que me surpreende mais: se é a insistência das pessoas em lançar boatos bobos, a ingenuidade das que acreditam neles sem ao menos checar a fonte, ou a inocência de quem acredita que o Facebook já não é pago.

Quem usa a rede social há alguns anos tem acompanhado as constantes mudanças, especialmente no último ano no que se refere ao simples sumiço de posts porque quem os publica não quis pagar para "promovê-los". Nas imagens ao lado (abaixo ou acima, dependendo da plataforma), estão dois exemplos claros disso.

Quem tem um perfil pessoal já viu pelo menos uma delas (a da direita). Ou seja, se você quiser que pelo menos mais da metade das pessoas que te seguem realmente leiam o que você escreveu, precisa pagar por isso. Não é que um dia será cobrado: já é cobrado! O preço está lá, na primeira tela logo, basta clicar em "promover" ("promote" na versão em inglês) e abrirá uma tela com o botão "pagar para promover".

Quem tem uma fanpage também já percebeu que o número de pessoas que visualizam suas postagens caiu drasticamente nos últimos meses. Não importa quantos usuários você tenha como "curtidores". No caso deste blog, são mais de 2 mil pessoas e o Facebook só mostra cada postagem inicialmente a cerca de 30 pessoas, ou seja menos de 2%. Se nenhuma delas compartilhar a postagem, ela morre ali mesmo. Se o dono da fanpage compartilhá-las, também poucas pessoas verão. O Facebook filtra este tipo de compartilhamento, de algum jeito que não te avisa também. Se quiser que mais gente veja, só pagando mesmo, clicando em "impulsionar publicação" ("boost post" em inglês). Só que eu arrisco dizer que muitas dessas fanpages não têm finalidade de lucro, não são de empresas que podem pagar por veiculação.

Enfim, quem "curte" a página deve saber que muito provavelmente não vai ver nem 10% do que é postado. Ou seja, quem posta não decide para quem vai e quem assina também não decide o que vai ler. É uma pena, mas, dessa forma, a tendência é o Facebook virar apenas um espaço publicitário pago. Até o Twitter, mais caótico, é mais democrático do que isso. E, a cada dia que passa, vejo mais gente aderindo ao Google+.

É preciso distinguir o que é publicidade e o que são posts normais, como jornais fazem separando peças publicitárias de reportagens. Quem quer um espaço privilegiado compra publicidade, mas ninguém paga para aparecer numa matéria. Ao menos, não deveria. Ou estamos falando de matéria paga, e ninguém quer ler um jornal assim. Ok, o Facebook é uma empresa com finalidade de lucro e eles decidem o que fazer, só é uma pena que a regra tenha mudado no meio do jogo e continue mudando com o jogo rolando, cobrando de quem fez a rede crescer. É como um jornal cobrar de seus repórteres para publicar suas matérias.

É importante lembrar que as redes sociais frequentemente são enaltecidas por seu aspecto "democrático" de disseminação de informações durante protestos, como os ocorridos em junho pelo Brasil e durante a Primavera Árabe, mas que democracia é essa em que o post com mais chances de aparecer será aquele que pagar mais?

Não foram as pessoas e fanpages da sua timeline que ficaram mais chatas. Foi o Facebook que passou a escolher o que quer que você leia. Desejo sucesso e mais sabedoria a outras redes sociais que vierem por aí, e que entendam a diferença entre espaço publicitário e espaço para interatividade. Acho difícil que qualquer rede social seja eterna, pela própria natureza da coisa, mas é lamentável como algumas conseguem antecipar seu fim com decisões equivocadas. Este blog só está esperando uma rede social mais democrática ser criada para migrar para lá.

Enfim, se acha que o que está escrito aqui faz sentido, compartilhe nas redes sociais, mas salve a imagem no seu disco rígido e crie uma nova postagem para ela, copiando e colando este texto, pois, do contrário, ele sumirá mais rápido ainda do que qualquer outra postagem veiculada via Facebook.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Beijinho no Chefe
("Beijinho no Ombro" para jornalistas)

Valesca Popozuda, criadora também do sucesso "Manda a matéria e o pisca!",
em dois momentos: quando era apenas uma foca e depois do banho de jabá

Desejo aos jornais impressos vida longa
Para os onlines pararem de cantar vitória
Antigamente, era só furo, barriga ou bomba
Agora qualquer bobagem já vira uma história

Quero jabá e uso o crachá de escudo
Liga mais tarde, senão eu nem te escuto
Aqui do aquário quase não dá pra te ver
Nem no fechamento, assessor com pauta pra vender

Não sou mais foca, nem vou mais pra coletiva
Keep Calm e chama outro repórter
Meu sensor de pauta mala explodiu
Pega esse release e vai pra…
(Cadê minha bancada?)

Beijinho no chefe pro passaralho passar longe
Beijinho no chefe contra as invejosas do plantão
Beijinho no chefe pra sair para fazer fonte
Beijinho no chefe, pra não fazer repercussão


Outros posts jornalísticos:
Ser jornalista de economia é...
Pautas para a Jornada Mundial da Juventude
"Eu sou feliz sendo jornalista"
Como jornais, sites, revistas e a TV noticiarão o fim do mundo
Profissão: pobre
Eu tô no jornal ("Então, é Natal" para jornalistas)
Jornalismo como ele é
Máximas e mínimas do jornalismo
Dia de Jornalista
Manchetes de Carnaval
Capas de fim de ano: o que querem realmente dizer
Ai se eu escrevo: Michel Teló para Jornalistas
Diálogos que adoraríamos ver na TV
Jornalista de Novela